O Cidadão Anulado E Outras Histórias
O Cidadão Anulado E Outras Histórias
- Já disse que não sei. Vocês querem que eu conte uma mentira? – Ovie gritou.
Outra estrondosa bofetada de sua mãe estourou no rosto de Ovie: - Diga onde está o meu marido, seu idiota! Se você não me disser em um segundo, eu amaldiçoo você aqui e agora!
Diante da ameaça, Ovie correu na direção do corredor. A família o seguiu. Ovie havia enterrado seu pai em um dos quartos de hóspedes.
- Isso é abominável. Ovie, o que você fez com o seu pai? – Mamus perguntou, com tristeza.
Sua mãe cobriu a boca, em estado de choque: - Eu estava certa. Você ficou maluco – constatou.
- Eu só queria enterrar meu pai do meu jeito. Essa é a casa dele, não é? Não faz parte da tradição enterrar as pessoas em suas casas?
Ovie se deixou cair no chão e chorou. – Eu tenho o direito de enterrar o meu pai do jeito que quiser.
A viúva pediu a alguns jovens que levassem o corpo de volta a Godere. Ovie teve de pagar uma multa, como penalidade por seu ato. Os habitantes da aldeia acabaram perdoando o rapaz e permitiram que ele realizasse os ritos finais da cerimônia de sepultamento.
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