e posso te garantir
que não gostei.
Ela o observa fixamente
E, assim, lhe pergunta:
― Você comeu a grama?
Nisso, eu não acredito.
― Pois, sim! ―ele está lhe dizendo.
― Eu a comi um dia.
― Acho que não! ― ela o contestou,
porque não o cria.
“Pois, sim! Pois, não!” assim estavam
e um tempo já levavam,
quando se aproxima um gato
que ao longe os escutava.
―Deixe-me ver, esclareçam-me
por que os vejo discutir.
O que importa se lhe agrada?
Isso é bom para ti.
A girafa o olhava
e não muito bem o entendia.
― Por que o gato diz isso?
Ela, então, perguntaria.
― Vamos, diga-me uma coisa,
por que você fala desse jeito?
Mas olha para o mosquito
e volta a lhe dizer:
― A grama está muito boa,
isso posso lhe assegurar.
Garanto que ainda não provou
o que há neste lugar.
O gato, ao respondê-la,
lhe deu esta explicação:
― Girafa, o que é melhor?
Que ele coma um montão.
― Se ele gostar tanto quanto você
da grama deste lugar,
ele vai deixar-lhe sem
e terás de mais procurar.
Ela estava pensativa,
pois ainda não havia pensado nisso.
E, então, disse ao mosquito:
― É certo que você a tem comido.
― E acredito que esteja amarga,
por isso não lhe agradou.
Melhor que busque comida,
penso eu, uma comida com mais sabor.
O mosquito a escutou
e assim lhe respondia:
― Vou buscar comida
e virei aqui outro dia.