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A Oração
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A Oração

A Oração
Yeyazel

Yeyazel

(http://write.streetlib.com)

Índice

... DESDE O INÍCIO DOS TEMPOS (#u75951841-d4c1-59e9-b958-52505d80495d)

NOSSA EVOLUÇÃO (#u0620b2c9-dfb0-5c3a-a74b-6bb8259f10aa)

PEDIMOS (#ua257e168-f66a-5dbc-a72f-a6434fda8565)

A NOSSA RESPONSABILIDADE (#litres_trial_promo)

EM QUAL DIREÇÃO (#litres_trial_promo)

NÓS NÃO PUDEMOS EXPULSÁ-LO (#litres_trial_promo)

TUDO SE DEVE (#litres_trial_promo)

REGRAS (#litres_trial_promo)

IMAGINAÇÃO (#litres_trial_promo)

LÁ EM CIMA ALGUÉM ESCUTA-ME (#litres_trial_promo)

EXPIAÇÃO (#litres_trial_promo)

A GOTA (#litres_trial_promo)

VIBRAÇÃO (#litres_trial_promo)

CLAREZA DE INTENÇÕES (#litres_trial_promo)

MANTRA E REPETIÇÕES (#litres_trial_promo)

... UMA ÚNICA COISA (#litres_trial_promo)

ONDE HÁ ALEGRIA (#litres_trial_promo)

NESTE MOMENTO (#litres_trial_promo)

O AGLOMERADO (#litres_trial_promo)

... DESDE O INÍCIO DOS TEMPOS

Minha casa é pequena, mas suas janelas se abrem para um mundo infinito.

Confúcio

O propósito deste livro é simples, mostra um meio, o mais poderoso e eficaz, para mudar em qualquer área da própria vida, para mudar qualquer situação e para obter qualquer objetivo, estabelecido.

Isto na esfera das relações humanas, portanto, a esfera familiar, o trabalho, o económico, o social, em todos os campos de ação do nosso ser.

Tal meio o conhecem todos, realmente todos, é algo que é a herança de toda a humanidade, ninguém excluído, mas, estranhamente, quase ninguém usa este meio.

Este instrumento muito poderoso à nossa disposição é a oração, esse tipo de comunhão entre os seres mortais e o reino dos divinos, e isso acontece desde o início dos tempos.

Nós seres miseráveis, abandonados a forças externas que tememos e que não conseguimos domar.

Nós, seres pequenos numa imensidão de espaço, ou universo, infinita e minúsculos grãos de areia à mercê do capricho do destino.

Quem de nós, olhando para um céu estrelado numa noite clara, não sentiu essa sensação de microscópica e absoluta fraqueza diante dum cosmos tão vasto?

Quem entre nós, ouvindo sobre as figuras que compõem o universo criado, não é consternado diante da imensa vastidão que a rodeia?

Diante de tal magnificência, buscamos um lugar que nos tranquiliza, que nos traz serenidade e que nos proteja do inimigo mais implacável, do tempo.

O tempo, esta gaiola que prende a nossa existência, que limita o nosso ser; tudo isso diante duma vastidão de espaço considerada infinita e uma vastidão de tempo que também é ilimitada, eterna.

Tudo isso, relacionado à nossa limitada e minúscula existência terrena, cria e criou há milénios, um sentimento muito preciso, o medo.

O medo como um conjunto de sentimentos que o compõem, como sentir-se completamente indefeso diante do que nos acontece na vida, se sentir completamente perdidos, como seres nascidos e que vieram ao mundo e neste universo sem saber da maneira mais absoluta, podendo só fazer hipóteses.

Medo por causa da limitação da nossa existência, que coincide com um começo e um fim assustador.

E é assim que toda a humanidade, em face de tanta dor interior, se fechou em si mesma e começou uma corrida louca em direção ao nada.

De fato, o objetivo dessa corrida não é tão importante quanto a velocidade tomada, o que não nos permite perder-nos em nossos pensamentos e abandonar os nossos medos.

Porque é por isso que basicamente nunca queremos parar e pensar, para não ter medo.

Não é de admirar que a ansiedade é um dos males mais difundidos no mundo de hoje.

Mas, e aqui está a notícia positiva, há uma razão pela qual isso acontece e há um remédio.

A razão é que perdemos de vista a parte divina de nós mesmos, esquecemos de ser feitos à imagem e semelhança de Deus.

Isto é o que as religiões ensinam, mas não entendemos esse conceito.

Na verdade, fizemos o contrário, já que não somos capazes de entender tudo isso, criamos uma figura oposta, ou seja, dum deus idoso e barbudo com um rosto severo, nós criamos esse Deus à nossa imagem.

Esta é a razão.

O remédio consiste em voltar à parte divina de nós mesmos, que é a única receita verdadeira para não se sentir mais sozinhos na imensidão que nos rodeia, mas para participar dela.

Não se sentir mais sozinhos e assustados, mas seguros e amados, protegidos e apreciados pela divindade.