Melhora da saúde cardíaca
Estudos mostram que as pessoas que fazem jejuns constantes são menos suscetíveis a doenças coronarianas. O jejum combate a obesidade, e a obesidade é o caminho para doenças cardíacas. Ele também purifica o sangue, provocando assim um aumento do fluxo de sangue no corpo.
Melhora o sistema imunológico
O jejum livra o corpo de toxinas e radicais livres, promovendo assim uma melhoria do sistema imunológico, minimizando as chances de doenças degenerativas como o câncer. O jejum também reduz as inflamações.
Melhora os movimentos intestinais
Um dos problemas no consumo regular de alimentos é que estes meio que obstruem o estômago, causando indigestão. Você pode passar dias sem visitar o sanitário para fazer o número dois. Mas quando você jejua, os recursos de seu corpo não irão entupir seu corpo com alimentos indigestos, fazendo com que seu intestino fique livre. Além disso, o jejum promove o surgimentos de bactérias benéficas.
Induz o estado de alerta
Quando o seu estômago está cheio pela ingestão de alimentos indigestos (“lixo”), você fica mais sujeito a estados de letargia cerebral. Você para de se concentrar nas tarefas e apenas se senta e deixa as horas passarem, arrotando e cuspindo. Mas quando você jejua, sua mente fica mais clara, facilitando assim manter o foco.
Tratando o jejum como uma escolha de estilo de vida
Quando você faz uma simples busca no Google pela palavra “jejum”, surgem milhões de resultados. O jejum lentamente está se tornando um assunto corriqueiro. Isso se dá por conta das inúmeras evidências de pesquisas publicadas por publicações de renome, listando os diversos benefícios do jejum, como melhora da saúde do cérebro, aumento na produção do hormônio do crescimento, fortalecimento do sistema imunológico, saúde cardíaca, e perda de peso – tornando-se um fator de conscientização da saúde das pessoas como catalisador de suas metas de saúde.
Ao escolher o jejum como estilo de vida implica na não ingestão de alimentos por várias horas. Mas antes de começar, é preciso obter permissão de seu médico, certificando-se de que seu corpo estará pronto para essa jornada, pois nem todos conseguem esse objetivo. Por exemplo, sintomas de doenças como o câncer podem ser piorados após um longo período de abstinência alimentar. Assim, pessoas portadoras de doenças degenerativas como o câncer devem considerar procurar ajuda médica ou evitar a prática. Mulheres grávidas, pessoas subnutridas, e crianças também devem evitar o jejum.
A primeira coisa que você tem que fazer é estabelecer sua rotina de jejum. Por exemplo, você pode escolher pular o café da manhã, tornando o almoço sua principal refeição do dia. Faça isso com consistência. Você também pode decidir espaçar suas refeições em algumas horas, de forma que quando o tempo passar, você terá alcançado sua janela de alimentação, e então, retornar ao jejum. O desafio real é o comprometimento. Você pode ter dificuldade em quebrar o ciclo alimentar ao qual seu corpo está acostumado, mas quando você perseverar, seu corpo também irá se ajustar ao novo hábito. Se você decidir ficar dias sem se alimentar, os resultados serão bem mais evidentes, mas lembre-se de hidratar constantemente seu corpo para liberar as toxinas.
Sumário
Jejum é a abstinência de alimentos por certo período de tempo com o objetivo de melhorar sua vida. Por convenção, o jejum tem sido ligado a práticas religiosas, mas uma nova escola de pensamento surgiu para proclamar os benefícios do jejum para a saúde – particularmente, para a perda de peso. Quando você jejua, você cria um déficit calórico disparado no corpo para converter suas reservas de gordura em energia. Numerosos estudos feitos por organizações de saúde conhecidas sobre o jejum, além de pesquisadores, preconizam que o jejum possui inúmeras vantagens no aprimoramento motor, cognição, e humor. Alguns dos efeitos biológicos do jejum incluem melhoria do movimento intestinal, sistema imunológico e saúde cardíaca. Se você estiver começando a jejuar, você deve criar uma rotina e se focar nela. Nem todos estão aptos a fazer o jejum. Algumas pessoas que devem evitar o jejum são: pessoas com comorbidades extremas, mulheres grávidas, desnutridos, e crianças. Caso você faça jejum prolongado, deve hidratar seu organismo constantemente.
Capítulo 2: A obesidade e a dieta padrão americana
A pandemia da obesidade
Estamos nos matando apenas com uma colher e garfo. Em 2017, a obesidade ceifou mais vidas que acidentes de carro, terrorismo, e Alzheimer juntos! E os números estão subindo assustadoramente. A obesidade tem se tornado um problema que não podemos mais ignorar.
Você erraria ao pensar que a obesidade é um problema que afeta apenas as economias do primeiro mundo. Mesmo as nações desenvolvidas estão sofrendo com a elevação do número de obesos. Então vem a grande pergunta: qual a principal força por trás dessa epidemia?
De acordo com nova pesquisa publicada no New England Journal of Medicine, a ingestão excessiva de calorias e a falta de exercícios são os vilões.
A maioria das cadeias americanas de fast food são globais atualmente. As fast foods, que são particularmente saturadas de calorias, têm um grande apelo para as pessoas em todo o mundo por conta de seu baixo preço e sabor. Então, a maioria das pessoas são fisgadas pela dieta com fast foods, e lentamente começam a mergulhar na obesidade.
Os Estados Unidos reconhecem na obesidade um problema de saúde, e os legisladores têm requerido aumento de impostos para as fast foods e bebidas açucaradas, embora para a pessoa viciada nesse tipo de alimento o aumento dos preços não signifiquem um desencorajamento no consumo de seu vício. Seria preciso uma mudança total no estilo de vida.
Apenas os exercícios não vão ajudar; não importa quão poderosas sejam as repetições, ou elevação de pernas, ou qualquer coisa que você tente na academia, nada pode te salvar de uma dieta terrível.
E aqui está o fim da picada: a taxa de obesidade infantil tem ultrapassado a dos adultos. Uma situação terrível, terrível, considerando que a obesidade infantil quase sempre leva a complicações cardíacas na vida adulta.
Por que somos tão obesos?
Escolhas alimentares pobres
A razão número um do por que somos tão obesos é por causa das nossas escolhas alimentares. Começos demais do alimento errado, e a maior parte desse sequer é gasto, então, se torna depositado na forma de gordura.
Genética ruim
É verdade que algumas pessoas são geneticamente predispostas a ganhar mais peso. Suas genéticas as levam a ter sinais de fome anormais, então seus corpos as pressionam a consumir mais alimento.
Falta de atividades energéticas
Nossas vidas diárias modernas envolvem apenas tarefas que demandam exercícios físicos leves, em contrate com eras passadas. Naquele tempo, as pessoas gastavam muita energia em suas atividades físicas para sobreviver em ambientes impiedosos. A maioria dos alimentos que eles consumiam era efetivamente utilizada. Mas hoje, graças a nossos avanços tecnológicos, nos privamos de atividades diárias desgastantes fisicamente. Isso faz com que seja difícil gastar a energia dos alimentos, e o corpo opta por armazená-la como gordura.
Problemas psicológicos
Alguns de nós reagimos ao mau humor com a ingestão de alimentos – principalmente os muito calóricos – pois o sabor das fast foods têm um grande apelo para nossas emoções instáveis. Quando caímos na armadilha de recompensar nosso mau humor ou depressão com a compulsão alimentar, sem querer caímos na armadilha do vício por comida, ao ponto de nos sentirmos deprimidos quando deixamos de ingerir esses alimentos, criando um caminho para a obesidade.
O sistema endócrino
Os hormônios da tireoide desempenham um papel crítico no metabolismo de uma pessoa. Em regra, um sistema endócrino forte significa uma alta taxa metabólica. Portanto, os indivíduos que têm um sistema endócrino enfraquecido são mais suscetíveis a desenvolver obesidade.
O problema com as calorias
As calorias são as unidades básicas que quantificam a energia nos alimentos que consumimos. Um homem saudável precisa de uma dose diária de cerca de 2.500 calorias para funcionar bem, e uma mulher, de 2.000 calorias.
Esse parâmetro calórico deve ser obtido através do consumo de diversos alimentos que contenham sais minerais, vitaminas, antioxidantes, fibras, e outros elementos importantes, e isso não é difícil de conseguir, se você aderir a uma “dieta tradicional” das antigas.
Mas o desafio é que atualmente temos muitos alimentos muito calóricos, e que mesmo assim não nos saciam! Por exemplo, batatas fritas, milkshake, e hambúrguer correspondem a quase 2.000 calorias! Veja como é fácil ultrapassar nossos limites calóricos pela ingestão desse tipo de alimento.
Quando consumimos mais calorias do que queimamos, nossos corpos armazenam as calorias na forma de gordura, e esse processo se repete sempre e sempre. A gordura possui um efeito composto que leva ao ganho de peso.
A única forma de estabilizar o seu peso é através do balanceamento da energia que você consome com a energia que você gasta. Mas para algumas pessoas que sofrem com a obesidade, se quiserem ter um peso normal, precisam criar um déficit calórico, e o jejum é o meio seguro para criar esse déficit.
Além da preocupação com sua ingestão de calorias, você também precisa considerar a melhoria do seu sistema endócrino e a eficiência tanto dos rins quanto fígado, pois eles têm um impacto direto na forma como seu corpo queima calorias. Sempre que você comprar alimentos, procure saber a quantidade de calorias neles e como eles se moldarão as suas necessidades calóricas diárias.
A dieta americana
Em uma pesquisa sobre estilo de vida em 2016, a maioria dos americanos admitiram que não é fácil manter uma dieta limpa e saudável. Isso não é surpresa, especialmente quando você considera o fato de que em média os americanos consomem mais de 9 quilos de adoçantes por ano. O excesso de açúcar e gordura na dieta americana é a principal causa da obesidade naquele país. Há muito que as doenças causadas pela obesidade dispararam em nossos lares. O que temos agora é uma crise. Mas vamos descobrir os tipos de alimentos que os americanos gostam de consumir (somos grandes consumistas, e isso não é segredo).
Como um país que reúne culturas de várias partes do mundo, é um tanto difícil dizer exatamente quais são os alimentos favoritos dos americanos. Mas o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos pode lançar alguma luz sobre isso. Ele listou sobremesas, pães, frango, refrigerantes e álcool como as cinco maiores fontes de calorias entre os americanos. Como você pode perceber, a ingestão de açúcar é tremendamente alta. Curiosamente, o mesmo departamento também notou que as frutas não caem no gosto dos americanos.
A pizza pode ser considerada como o lanche queridinho da América, seguida de perto pelos hambúrgueres e outras fast foods. Existe um motivo para que a maioria dos restaurantes de fast food tenham sucesso na América e no mundo.
Também ficou estabelecido que a média de consumo de refrigerantes entre os americanos fica em torno de um litro por semana. Mesmo as bebidas que se supõe terem poucas calorias, acabam se transformando em bombas calóricas por conta da adulteração das mesmas. Por exemplo, o café tem poucas calorias, mas não tiver o acréscimo de leite, sorvete e açúcar.
Sumário
As economias do primeiro mundo não estão sozinhas na luta contra a obesidade. Sabe-se que as pessoas nos países pobres também vêm batalhando contra a obesidade. As mortes relacionadas à obesidade estão aumentando. Em 2017, o panorama era especialmente alarmante, pois elas ultrapassaram as mortes causadas por ataques terroristas, acidentes e Alzheimer juntas!. Uma das medidas que o governo americano vem pensando em implementar é o aumento de impostos dos açúcares. A principal razão para sermos tão obesos é nossa dieta empobrecida. Nossos alimentos estão repletos de açúcares e gorduras, e o fato de que nosso estilo de vida queima uma quantidade pequena de energia não ajuda em nada, o que nos leva ao acúmulo de gordura e consequente ganho de peso. Em média, o homem precisa de cerca de 2.500 calorias para que seu organismo funcione de forma ideal; para as mulheres, o valor é de 2.000 calorias. As cinco maiores fontes de calorias para os americanos são: sobremesas, pães, frango, refrigerantes, e álcool.
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