Книга As Lendas Da Deusa Mãe - читать онлайн бесплатно, автор Pedro Ceinos Arcones. Cтраница 3
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As Lendas Da Deusa Mãe
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As Lendas Da Deusa Mãe

Wa

Vivem na China e na Birmânia. São 400.000 pessoas na China. Há tempos são famosos por sua intensa atividade religiosa por caçar cabeças humanas e oferecê-la aos seus deuses. Em razão da sua ferocidade foram os povos menos influenciados pelos chineses até pouco tempo. Nas suas mitologias (Singangli ou saindo da caverna), a deusa desempenha um papel importante. Traduzimos alguns relatos breves que mostram a importância da mulher em sua sociedade, seja já na introdução à pecuária (Os animais de estimação foram trazidos pelas mulheres), ou por seu valor ritualístico (Como a mulher cede o poder ao homem).

Bulang

São quase 100.000 pessoas cujo território se estende pelas montanhas na fronteira birmanesa. Alguns abraçaram o budismo theravada, outros mantêm ainda as suas religiões tradicionais onde as deusas desempenham um papel relevante. Na sua cultura há diversos traços que lembram um tempo em que a situação social das mulheres era mais elevada, como no fato de que os filhos recebem o nome exclusivamente da mãe, ou no respeito tradicional prestado pela sociedade Bulang às suas antepassadas. Sobre eles traduzimos A Deusa do Céu dos Bulang.

Capítulo 1.

A deusa criadora

Miliujia. A deusa criadora dos Zhuang.

Há muito, muito tempo atrás, não havia absolutamente nada no universo. Era só um imenso vazio sem forma dividido em três níveis: superior, médio e inferior. De repente apareceu uma flor no nível médio, a terra. Não se sabia dizer qual era a sua cor, mas ela se abriu e do seu interior surgiu uma mulher.22 Portanto, essa mulher é a mãe da humanidade. Seu corpo era todo coberto por pelos23, que lhe caia por todos os lados. Quando as pessoas das gerações anteriores lembram dela por sua inteligência, a chamam de Miliujia,24 quando é lembrada por ter saberdoria suficiente para transformá-la em professora da humanidade, é chamada de Milouxi.25

Naquela época o mundo separou-se em dois níveis. O verme do milho voou para cima, ficando embaixo o escaravelho. Um criou o céu e o outro a terra. O escaravelho era muito ativo e fez uma terra muito ampla; o verme era mais devagar e fez um céu mais estreito. Como não criaram bem o céu e a terra, Miliujia teve que puxar a terra para cima, fazendo com que sua superfície inchasse como um tambor, fazendo com que o céu e a terra ficassem bem conectados. No lugar onde a terra havia se levantado formaram-se as montanhas e colinas; enquanto, que no lugar onde havia se afundado formaram-se os vales e as gargantas, e assim os rios e lagos.

Ao ver que a terra estava monótona, Miliujia pensou em criar a humanidade. Ela esticou suas duas pernas e as colocou sobre o alto de duas montanhas. De repente sentiu uma rajada de vento e teve a sensação de que queria urinar, assim ela fez e sua urina molhou a terra. Com as suas mãos amassou a terra molhada e seguindo sua própria forma ela modelou muitas pessoas, e quanto terminou tapou tudo com algumas ervas. Passados quarenta e nove26 dias, ela retirou as ervas para olhar. As figuras de barro tinham ganhado vida: Pessoas muito ativas que iam de um lado para outro correndo e pulando. Miliujia, ao comprovar que por mais que falasse com elas, não podia tranquilizá-las, foi floresta adentro e buscou carambolas27 e pimentas, espalhando-as sobre elas. As pessoas dispersaram-se com pressa de modo que, as que foram atingidas pelas pimentas transformaram-se em homens, e as que foram atingidas pelas carambolas transformaram-se em mulheres. Desde então há homens e mulheres no mundo.

Para animar mais ainda o mundo, Miliujia pegou o barro novamente e lhe modelou e lhe deu diferentes formas, espalhando-o por todos os lugares. Dessa maneira, surgiu no céu os pássaros que voam e sobre a terra os animais que correm.

Quando chegaram as chuvas, nem pássaros, nem os outros animais, nem as pessoas tinham onde abrigar-se. Miliujia abriu suas pernas e sentou-se, tornando-se uma caverna28. Desde então, as pessoas, os pássaros e os outros animais todos vão às cavernas para protegerem-se do vento e abrigarem-se da chuva.

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